domingo, 27 de setembro de 2015

Colheita de capim e El Niño


Altair, Tanaka e Ademar colhem brachiaria ruziziensis.

Este ano de 2015 aponta para o verão mais rigoroso já registrado na área do baixo Rio Solimões, Manaus e baixo Rio Negro, porque as águas ainda estão descendo em fins de setembro, os campos de pastagem cultivada estão destruídos, as árvores morrendo, os animais herbívoros comendo volumoso no coxo, de quem tem capineira irrigada ou tem acesso às riquezas da várzea.
A resposta do porquê de um verão tão abrasador é superficial, quase tola, é o El Niño. Aí emenda-se que é um fenômeno que ... etc. etc. Sim, mas o que causa o El Niño? São causas naturais, vulcões submersos, secas na África devastada?. Há alguma medida humana capaz de controlar o fenômeno?
Plantações inteiras de açaí estão sendo devastadas pela secura, não resistem a uma temperatura  e ausência de chuvas incomum nesta região.
No Mundo de Sanjaya há uma pequena fazenda com ovelhas, vacas de leite e porcos. Só sobrou a capineira irrigada de capim elefante anão, mas é insuficiente para fornecer volumoso para os animais, então recorre-se aos campos de brachiária na várzea do Solimões.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Imagens do Mundo de Sanjaya em setembro de 2015

Acima, peões cortando brachiária na várzea para os animais que vivem na terra firme, comendo no cocho nesse pior de todos os verões da história do Amazonas.

Descida das águas na Costa do Arapapá, baixo Solimões

Costa do Arapapá, Baixo Solimões

Tanaka terminando o estábulo das vacas paridas e em aleitamento

Vaquinha girolandas comendo no cocho

Ovelhas parirem neste verão é perda, uma Santa Inês teve borregos, talvez só crie um filhote

Porca landrace e seus 14 filhotes do macho pietrã.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Tanzânia, Mombaça, Mulata Pelada

Aqui o teste de germinação das sementes de capim tanzânia, mombaça e cana forrageira mulata pelada. As sementes o preceptor de Sanjaya trouxe de Foz do Iguaçu, no Paraná. Nasceram tão bem que dá pena descartar as mudinhas. Agora é esperar as primeiras chuvas de novembro para plantar, enquanto isso as sementes ficam na caixa da geladeira.

Um fundo novo de lata velha, estábulo e aprisco.


Uma casa velha foi usada para formar três ambientes, um depósito de ração, sal mineral, cordas, laços e medicamentos; um estábulo para vacas leiteiras; um aprisco com chiqueirinho (creep feading) para as ovelhas.

Na foto o Tanaka trabalhando o piso ripado do aprisco.

Preparando a capineira de elefante camerum, primeiros passos. Trinca-Ferro, o guarda-costas.

Na sombra, os copinhos já furados são enchidos com o silte do Solimões, mais nada. Os entrenós com a gemas de capim elefante da variedade camerum são postos à germinar. Quando estiverem enraizados e folhas com uns 20 cm irão para a capineira irrigada. A terra já está preparada com calcário e esterco das ovelhas curtido.
As costas do preceptor de Sanjaya estão guarnecidas pelo Trinca-Ferro.

Brachiária nas várzeas do Solimões

Estamos no início de setembro, as águas descendo no baixo Rio Solimões, os campos de terra firme uma secura infernal, o gado (bois e ovelhas) só resiste devido as capineiras irrigadas, capim moído e servido no cocho. Por outro lado, o alívio vem das várzeas, o silte rico deixado pelo Solimões faz explodir a brachiária, maravilhosa para servir verde e preparar feno.
Na foto o Ligeirinho, cortando capim.