A Manaus chega peixe de muitos lugares, vêm da calha do Solimões, do Purus, do Negro, do Amazonas, das criações em represas e açudes, mas... conta-se nos dedos onde se possa comer um peixe de qualidade.
Há os restaurantes refinados, que vendem peixe com "acabamento" de chef, como o Banzeiro e o Choupana - e são bons lugares - mas peixe fresquinho, sem muita sofisticação, aí é difícil. Havia, ou ainda há, o Galo Carijó, lá perto da beira do Mercadão Adolfo Lisboa, mas com todo o respeito, apesar do peixe fresco, é um muquifo, sem o mínimo de conforto ou segurança. Sobram lugares como o Bosco, lá na Redenção (o nome do lugar é Recanto do Peixe), que agora ficou bem melhor com a ventilação e novas mesas. Lá come-se jaraqui, matrinchã, tucunaré, tambaqui, pacú, pirarucu, tudo fresquinho, seja frito, cozido, escabeche.
Agora, o Bosco abriu, de início para almoço, uma filial no KM 23 da Manaus-Manacapuru, onde, inclusive, Sanjaya esteve presente e recomenda.