Neste início de outubro a Ilha de Bela vista, em frente à Vila do mesmo nome, no Baixo Solimões, está com suas terras à mostra, ricas para lavouras rápidas. No outro lado, forma uma imensa praia de areias trigueiras e fofas onde os animais teimam em fazer seus ninhos. Ao longo da ilha surgem várias lagoas (como essa da foto) onde toneladas de peixes ficam aprisionados (curimatãs, tucunarés popocas, pirapitingas, bodós, tamoatás e muito mais) e são um chamariz para pássaros pescadores e para as pessoas da Vila de Bela Vista, que os pescam com tarrafas e malhadeiras.
A ilha não tem dono - ou seja, é da União - e isso é um mal porque o Poder Poder Público não liga a mínima para o que lá acontece. As poucas tartarugas, tracajás e iaçás que teimam em desovar por ali são capturadas e têm seus ovos arrancadas pelas pessoas, essas mesmas pessoas enchem baldes com ovos das gaivotas e corta-águas, pescadores de peixe liso fazem armadilhas para piracatingas - na cara dura - usando carne de botos vermelhos, que matam a tiros ou a arpão... e ninguém faz nada.
O preceptor de Sanjaya tem conhecimento que a uns 60 anos atrás um inglês que vivia na Vila de Bela Vista conseguia, sozinho, e com uma arma na mão, manter os ninhais seguros e nas cercanias abundavam quelônios, aves e peixes.
Sanjaya APELA por socorro!
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