terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Açaí do Amazonas, açaí açu, açaí solteiro: no Mundo Sanjaya tem

Magníficas palmeiras de açaí do Amazonas: caule grosso, grande altura, cachos enormes, a mais linda cor de polpa em todos os cultivares.

Açaízal nativo

Jovem palmeira isolada, em plena produção

Maravilha do Mundo de Sanjaya: flor de bilimbi

Bilimbi não é nativo da Amazônia, é da Ásia. Muito azedo para ser comido por gente (a menos que se coma antes uma fruta do milagre), na Bahia é encontrado nos mercados para tirar manchas de roupas. Também é conhecido por limão de São Caetano ou carambola selvagem.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Mensagem de Natal


Sanjaya faz um balanço, faz agradecimentos e lança mensagem: 
Balanço de um ano bom, amigos leais, a riqueza de conviver em dois mundos (urbano e rural), o nascimento de filhotes de animais de fazenda, a introdução de um novo cultivar de açaí (BRS-Pará), a maturidade das hormonas de macho sheltie (dois anos de idade).
Agradecimento à família, e em especial aos amigos Érico, à Milena e à Clarissa, que aderiram ao rol do sangue bom dos criadores de cães.
Mensagem de muitos desafios e habilidade para superá-los!

sábado, 21 de dezembro de 2013

Ovelhas pastando

No Mundo de Sanjaya, a função principal das ovelhas é produzir esterco para as plantas (uma delas está ferrando com a pequena mangueira espada vermelha, IAC-103).

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Inovação de vida

Ovelha mestiça dorper/santa inês pariu, em 17/12, duas filhotas negrinhas como a noite.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Primores do Mundo de Sanjaya: açaí BRS-Pará

As palmeiras acima são de um cultivar desenvolvido pela Embrapa Amazônia Oriental, nos arredores de Belém: o BRS-Pará.
Nossos irmãos paraenses conhecem demais de açaí e levaram uns 20 anos para chegar próximo do ideal: a planta é de pequeno porte, precoce, muita polpa, sabor excelente, cor convidativa, perfilhos, safra o ano inteiro.
O difícil foi conseguir as sementes, mas um generoso plantador de Santa Isabel, no Pará, presenteou o preceptor de Sanjaya com uns 3 kilos. As sementes já brotaram quase todas (abaixo).


Primores do Mundo de Sanjaya: Qron, o dorper

Qron é um jovem macho da raça dorper, animal de puro sangue que doravante tem a missão de espalhar seus genes nas femeas Santa Inês, daí filhotes de excelente temperamento, carcaça valorizada e apreciado sabor de carne.

domingo, 24 de novembro de 2013

Instantâneos do Mundo de Sanjaya

Sanjaya relaxa na gramado à sombra de centenárias seringueiras (dá prá ver os cortes nos troncos).

No Mundo de Sanjaya tem muita jaca.

Tem muita água de côco.

Promete uma bela safra de rambutã (os cachos ainda verdes).

Promete muito cupuaçu (os frutinhos já seguraram).

O cajueiro da beira do barranco ainda está carregado de flores.

A jovem pitangueira promete.

Essa trepadeira fornece uma batata aérea (cará moela ou cará do ar).

A uva niágara adaptou-se muito bem.

O tanque dos tambaquis caminha, com o gramado de suas bordas (ao fundo o Rio Solimões).

terça-feira, 5 de novembro de 2013

"Se eu fizesse o que o Steve Irwin fazia, estaria preso..."

Aqui RICHARD RASMUSSEN (junto ao preceptor de Sanjaya), esse fabuloso brasileiro, mix de economista, biólogo, apresentador de TV (National Geografic), que entendeu a simplicidade da fórmula que somente dando valor econômico ao que deve ser protegido, a medida tem eficácia.
Oportunidade para relembrar o fascinante Steve Irwin, sacrificado quando mostrava maravilhas submarinas.

domingo, 3 de novembro de 2013

Imagens do mundo de Sanjaya em novembro

Argemiro e Altaíde plantando pau-brasil

O tanque dos tambaquis está quase pronto, só falta gramar as bordas, encher com a maravilhosa água do Solimões e por a criar os trezentos alevinos

Jovem árvore de genipapo vai dividir espaço com pau-brasil, pajurá, mangostão, jambo e mapati

As pupunheiras foram plantadas para segurar a pirambeira, mas quando frutificam - como agora - é uma festa para os tucanos, japós e papagaios

Pirambeira esperando grama, ao alto a sede da dacha de Sanjaya, por trás da jaqueira

Gatinha caçando ratos do campo

Novembro é tempo de pitombas

Também é tempo de jamelão ou azeitona preta

sábado, 26 de outubro de 2013

Animais de laboratório

Semana passada um grupo de manifestantes pelos direitos dos animais invadiu as instalações de um laboratório que pesquisa e fabrica remédios para seres humanos (Instituto Royal). Ocorreu alí o resgate de uns 150 cães da raça beagle, que eram usados como cobaias para os mais diversos testes com drogas. Aparecem muitas visões sobre a questão, arrisco-me com uma.
Na nossa cultura de brasileiros - romanos tardios como falou Darcy Ribeiro - o cachorro não é alimento, e por aqui caem as posições extremas de gente que fala que se não pode matar cachorro não pode matar galinha, bode, porco ou boi. Ora este últimos fazem parte de nossa alimentação desde a formação de nosso povo. Eu acho uma putaria comer cachorro, mas não iria hostilizar vietnamitas por isso, lá faz parte da cultura deles e, nossos índios da Amazônia também comiam cachorros. No lindo filme "Dança com Lobos", o chefe Dez Ursos fala sobre a simplicidade de ser feliz: "um cobertor quente numa noite de inverno à beira da fogueira, um cozido de cachorro feito por minha mulher."
Bom, não posso passar ao largo de princípios, e aqui é o caso onde os direitos da natureza devem ser observados como algo muito maior que os direitos do homem, parte dessa natureza.
O Instituto Royal, uma oscip, postou na web uma nota se justificando:
Diz que "é um dos centros de referência no país para pesquisas em fármacos. Funciona desde 2007 e tem como objetivo principal o desenvolvimento de estudos inovadores em prol de vidas humanas, realizando testes pré-clínicos para medicamentos destinados ao tratamento de doenças como câncer, diabetes, hipertensão, epilepsia entre outros." Reafirma "que os animais utilizados nas pesquisas sempre foram tratados com carinho, cuidado e respeito, dentro do bem estar animal etc etc". Tudo mentira, o que se extrai das imagens dos animais à hora do resgate.
Em Portugal, no início dos anos 90, lugares como a foz de rios - Aveiro, Mondego -  exalavam fedor tão cruel que contaminava o trem que passava a quilometros. Eram fábricas de celulose avacalhando tudo, sem nenhum pudor. Portugal era o irmão pobre da então Europa dos Doze e alí era a área de serviço da Europa e não existia pecado. No caso dos beagles é a mesma coisa, com o agravante de ferir nossa sensibilidade cultural ao torturarem animais tão ligados a nós: os cachorros.

Desequilíbrio canino

A Minha filha tem um sheltie um ano mais jovem que Sanjaya. O nome dele de registro é Sir Murray, mas é tratado por Loup. É um animal muito bonito, longilíneo, blue merle e devido a cor de seus pelos eu o trato por VOVÔ. A Minha filha e o marido descobriram que "Paris está em Chamas" e surgiu uma viagem à Cidade Luz. Resumindo, o Vovô ficou junto ao Sanjaya. San é um cão pacato (cachorro de velho), muito disciplinado, mas a situação tá complicada porque o Loup é muito Largo, confiado, come a reação do San, bebe da sua água, quer tomar todas as atenções e por último já está tentando sodomizar o Sanjaya.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Flechais


Essa gramínea alta, que se assemelha a cana de açúcar, forma os flechais. Flechais são plantações feitas pelos índios da Amazônia - os ribeirinhos ainda utilizam o recurso - de onde aproveitam os pendões das flores, que são longos e leves, para suas flechas, tanta para a pesca como para a caça, ou a guerra. Esse flechal lindo fica no Mundo de Sanjaya, no baixo Solimões.




quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Visões do verão no Mundo de Sanjaya

Quintal de várzea, em 1º plano cristas de galo, após, pinhão roxo e demais ervas medicinais

Detalhe de quintal de várzea, com horta ao fundo

Árvore de camu-camu, considerada a fruta com maior teor de vitamina C

Detalhe do ramo de camu-camu

Frutos de camu-camu

Pimentas cumari, fresquinhas

Ovos de tracajá

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Lembrando Francisco de Assis

"Não te envergonhes se, às vezes, os animais estejam mais próximos de ti do que pessoas. Eles também são teus irmãos."

Homenagem a Manduka com Dersu Usala

Fala o preceptor de Sanjaya:

Quando vi a pela película de Akira Kurosawa, dos idos de 1975, o meu tio Manduka ainda caminhava entre nós, no fim do outono da vida. Em tudo a figura do Dersu lembrava o Manduka.
Era meu tio-avô, irmão da mãe de minha mãe, nunca casou, era celibatário por opção, homem muito bonito, pequeno, de uma cultura que ainda não encontrei igual, foi um dos seres humanos mais sábios que me deparei na vida, embora não soubesse ler nem escrever, mas sabia das chuvas e dos verões, entendia a mensagem dos cantos dos pássaros, respeitava os limites impostos pela mata, tecia com rapidez um jamaxim, um tupé, um panaco, um paneiro, armava um mutá em minutos.
O Manduka tratava com índios bravios dos afluentes do Rio Tapauá e do Rio Mucuim, passava meses entre eles, também trabalhou anos com japoneses emigrados que não falavam uma palavra de português, era amigo deles, comia peixe cru com eles. Ele não caçava nem pescava, mas era capaz de passar meses na mata, e saia de lá bem alimentado, com frutas, palmito, raízes e ovos.
Meu doce Tio deixou poucos rastros, numa época onde fotografia era coisa rara.



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Tributo a um dogo argentino: Bruce

Esse lindo perro é Bruce, um dogo argentino de estirpe, animal belo que herdou a postura e o temperamento equilibrado do pai, nosso amado Bergh (Porthos). O Bruce morreu essa semana aos treze anos, era filho da primeira ninhada que seu pai foi padreador. Bruce viveu e morreu cercado de carinho, respeito e imposição de limites. Fez parte da Família Frazão, em Manaus.