Rico mata periquito e pobre salva as preguiças

Esse camarada é o Altair, peão que ontem salvou duas preguiças de uma área onde o trator limpava a capoeira para plantio de açaí.

Em Manaus continua a polêmica do condomínio de novos ricos que assassinaram centenas de periquitos porque danificavam suas palmeiras exóticas.

O órgão estadual ambiental levou quarenta aves para fazer análise mas não encontra laboratórios para saber se os bichos foram ou não envenenados (dá prá ter credibilidade um troço destes?).

Dá trabalho ser bonito.

Condomínio dos Mata-Periquito

Manaus é encravada no meio da Selva, permeada de banhados, igarapés, lagos, anhingais, areiais e grandes rios, tudo isso ambiente adequado para palmeirais variados, açaí, buriti, buritirana, marajás pupunharana, paxiúbas, tucumã, tucumã-piranga, tucum etc, etc, etc. Ocorre que a meca de novos ricos que moram em Manaus não é mais o Rio de Janeiro, é Miami. 

O gajo vai a Miami e vê umas palmeiras lindas - o troço é de lá - e dá um jeito de trazer uns pés para cá, endoida o síndico, ou o "incorporador" já vende o condomínio com as benditas palmeiras.

Periquito, papagaio, arara, anacã, maracanã, curica e outros psitacídeos nunca atacam e destroem as folhas de uma palmeira nativa, mas se encantaram pela palmas exóticas de palmeiras já plantadas  adultas (porque novo rico não tem tempo para esperar, já quer ver o negócio pronto, bonito, igual a Miami) e devastaram as folhagens, roendo.

Prá quê! Os novos ricos ficaram putos e cobriram as palmeiras com uma tela - coisa ridícula! Não deu jeito. Agora estão envenenando os periquitos, no Condomínio Efigênio Sales, em Manaus.

Aniversário do preceptor de Sanjaya

Colegas de trabalho do preceptor de Sanjaya o retrataram numa réplica sobre o bolo de aniversário do primeiro, hoje. Porque Sanjaya não tem dono, mas como Aquiles - o grego que teve o Centauro Qron - tem preceptor. O porco é o barrão estrelinha.

Travessuras de Sanjaya, o cão medroso

Hoje Sanjaya entrou em modo medroso, devido uns barulhos de obras no sítio, e correu para a mata fechada. Uma dúzia de pessoas foi mobilizada para localizar o camarada, que depois encontrou o caminho de volta sozinho.