domingo, 25 de outubro de 2015

Nascimento, colostro e chuva no Mundo de Sanjaya

No Baixo Rio Solimões as últimas chuvas caíram em junho, foi uma tragédia, plantações inteiras de banana, açaí e mesmo citros acabaram, até mesmo mangueiras jovens secaram. Os pastos definharam. Na quarta-feira, 21 de outubro, caiu uma chuva de meia hora, hoje pela manhã choveu novamente mais meia hora. Começa a melhorar.

Pela manhã nasceu um bezerro girolando vermelho, animal lindo, sadio e esperto. Vai dar um excelente tourinho.

O bezerro não mama todo o colostro e é necessário limpar os tetos.

Com os tetos limpos o bezerro mamou com avidez.

domingo, 18 de outubro de 2015

Hoje é dia de Sanjaya: 4 anos

Nosso pequeno Sanjaya chegou em Manaus na madrugada de 31 de dezembro de 2011, tinha pouco mais de 60 dias, nasceu em 19 de outubro. O Luiz, um amigo, foi a São Paulo buscá-lo porque não despacham cães antes dos 4 meses.
Trazer o Sanjaya foi uma operação de inteligência e infiltração, porque havíamos perdidos 4 cachorros muito ligados à família: Bruna (cocker), Sacha (cocker), Bergh (dogo) e Matilda (dogo) e as dores da perda e saudades ainda eram muito vivas.
Procurei um cachorro de baixa energia, de médio para pequeno porte, inteligência aguda. E saí pesquisando as raças, o mais próximo que encontrei desses parâmetros foi o pastor de shetland, mas começava outra etapa: onde achar esses animais?
(dia da chegada)

Pela internet localizei um canil em São Paulo que trabalhava com matrizes e padreadores importados do Canadá e USA. O camarada era cheio de frescuras e mandou formulários, fez mil perguntas, queria mandar o animal capado, mas isso foi superado.
Sanjaya cresceu lindo e com um temperamento equilibrado. Um presente de Deus!

(presente de ano novo)
(trabalhando com o pai)
(sucumbiu à internet)
(bebê aos 30 dias)




quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Luiz Gonzaga de Souza Filho


A costa do Rio Solimões na área da Colônia Bela Vista evoca tranquilidade e força, esse paradoxal aspecto do Grande Rio acompanhou a infância do Luiz. Ele falava com vivência do Lago do Cabaliana, dos lagos do Piranha, de um barbadiano feroz que trabalhou pros pais dele. Penso que ele deveria ter ido a Portobela, o nosso Mundo de Sanjaya, inclusive disse ao Danilo para levá-lo, mas não houve resposta.
Era marido de uma irmã minha, a Zilma, e padrinho de batismo da minha filha Tatiana. Durante muitos anos nossas vidas tiveram contato, até que escaramuças familiares causaram o distanciamento, que parece sublimado. O Luiz tinha uma energia boa, gostava da vida e valorizava as conquistas dos seus. 
Que o Deus que tinha em seu coração o receba!