domingo, 28 de fevereiro de 2016
Amanhecendo em Bela Vista do Solimões
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Mau elemento estrangeiro
Hoje pela manhã encontrei um carro modelo outlander da Mitsubishi com 4 asiáticos, que presumo serem japoneses, e que fingiam não saber falar português, mas é impossível que possam dirigir carros no Brasil sem que o condutor entenda a língua portuguesa.
Os camaradas pararam o carro no meio da estrada de várzea e um deles, bem jovem, saiu do carro com um rifle para atirar nas aves do pasto - marrecos, quero-quero, jaçanãs. Eu encostei meu carro ao lado deles e disse que não podiam fazer aquilo, eles seguiram no ramal que margeia o Rio Solimões.
Horas mais tarde o Mateus, vaqueiro, disse que os maus elementos haviam pulado a cerca da nossa fazenda de várzea e estavam atirando nos japiins e japós que têm ninhos nas árvores de lá. O Mateus mandou eles saírem.
Por muitas vezes já estive em terras estrangeiras, inclusive morei parte de minha vida alhures, mas sempre fui prudente com as leis e costumes locais. Me espanta que gente tida por cautelosa, prudente, paciente, sábia, possa agir dessa maneira: armada, quando no Brasil há rigorosa legislação proibindo o porte, atirando nos pássaros, quando também há leis proibindo o mau trato e predação de animais silvestres, desrespeitando a propriedade privada.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Porque uma fazenda na várzea
É possível a criação de bovinos, ovinos e caprinos em fazendas de terra firme, há gente que consegue com grandes resultados. Mas o verão de 2015, foi o mais rigoroso já registrado na Amazônia, e os campos de terra firme viraram deserto, as capineiras morreram ou foram exauridas pelo uso intenso. Muitos criadores venderam suas matrizes, outros abandonaram a atividade.
As terras de várzea do Rio Solimões, formadas pelo rico silte carreado das montanhas andinas, dá resultados rápidos na formação dos pastos, e poucos dias após as terras saírem das águas, já é possível o pastejo nos campos de brachiária, plantadas com os pés, na lama.
Esse consórcio de criação usando as terras firmes para recuo do gado na cheia e pastejo na várzea durante o verão tem mostrado ser excelente.
Adubo animal, uma riqueza secundária
O adubo deixado pelos animais contidos nas baias e currais, seja de ovelhas, cavalos e bois, constitui uma renda extra para o criador. Há várias maneiras de aproveitamento do esterco. Pode ser ensacado vendido ainda "verde", bastando apenas estar seco; pode ser deixado em esterqueira para "curtir" e ser comercializado por valor mais alto, já livre de patógenos; pode ser compostado com uma parte igual de capim seco moído e três partes de terra, para emprego em jardinagem e horticultura; pode ser usado para a criação de minhocas e produção de húmus.
Feno, esse desconhecido no Amazonas
No Amazonas a criação de gado bovino faz pouco, ou nenhum, uso de feno e silagem. A última até se justifica pela alta umidade local, capaz de degenerar com bolor todo o objeto de meses de trabalho. Mas feno é mais simples, basta o corte do capim no ponto certo, dar um dia de sol e fazer fardos com uma prensa simples de enfardar juta... mas ninguém faz.
O pequeno criador de beiradão não acredita que um "capim seco" possa alimentar os animais, prefere mesmo dar canarana e outros capins sem nenhum valor a experimentar o uso do feno.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Recife linda!
Morei no Recife, foi experiência rica, passei a amar aquela terra e os pernambucanos. Mas terminei traindo o Recife e fui morar em uma paixão maior, em Olinda.
Imagens do Recife em dezembro de 2015.
Boa Viagem, no fim da tarde
Guaiamuns Gigantes, eu e Julio Cabral comemos alguns.
Gauiamuns no aquário para escolha dos clientes.
Ostras do mangue, uma delícia!
O fantástico Mercado de São José.
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