domingo, 21 de fevereiro de 2016

Mau elemento estrangeiro

Hoje pela manhã encontrei um carro modelo outlander da Mitsubishi com 4 asiáticos, que presumo serem japoneses, e que fingiam não saber falar português, mas é impossível que possam dirigir carros no Brasil sem que o condutor entenda a língua portuguesa.
Os camaradas pararam o carro no meio da estrada de várzea e um deles, bem jovem, saiu do carro com um rifle para atirar nas aves do pasto - marrecos, quero-quero, jaçanãs. Eu encostei meu carro ao lado deles e disse que não podiam fazer aquilo, eles seguiram no ramal que margeia o Rio Solimões.
Horas mais tarde o Mateus, vaqueiro, disse que os maus elementos haviam pulado a cerca da nossa fazenda de várzea e estavam atirando nos japiins e japós que têm ninhos nas árvores de lá. O Mateus mandou eles saírem.
Por muitas vezes já estive em terras estrangeiras, inclusive morei parte de minha vida alhures, mas sempre fui prudente com as leis e costumes locais. Me espanta que gente tida por cautelosa, prudente, paciente, sábia, possa agir dessa maneira: armada, quando no Brasil há rigorosa legislação proibindo o porte, atirando nos pássaros, quando também há leis proibindo o mau trato e predação de animais silvestres, desrespeitando a propriedade privada.

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