domingo, 18 de março de 2012

Sanjaya defende uma nova ordem jurídica

Cachorros acompanham o ser humano desde a formação dos primeiros grupos sociais de caçadores – australopitecos, macacos do sul -  na África primeva. Egípcios incluíram os canídeos no panteão de seus deuses, e Anúbis, deus dos mortos, tinha a cabeça de um chacal. Romanos usaram seus molossos como animais de combate na implantação e manutenção da pax, homens do gelo ártico (inuítes) atravessaram e caçaram na vastidão branca usando seus huskys.  No medievo os cachorros foram fundamentais na defesa dos feudos e vilas, andaram com os cruzados, nas suas insanas investidas bélicas. Na renascença européia cães dignificavam e marcavam espaço das autoridades, privando das salas reais e ao lado dos cortejos. Na Índia mítica, China antiga e Japão, o cachorro acompanhou o desenvolvimento da sociedade humana, até de uma maneira desconcertante, sendo usado como alimento. O dingo chegou às terras australianas na esteira de grupos humanos caçadores, que deram formato á civilização aborígene.
Em tempos atuais, o cachorro tem suas vocações especializadas nas chamadas raças, e são usados como companhia, trabalho de resgate, combate ao crime, caça, esporte, pastoreio etc.
Esse animal fascinante não pode ser tutelado por uma mesma ordem jurídica que protege galinhas, vacas e coelhos. O cão é animal irmão do ser humano e merece uma legislação de proteção especial, apartada dos demais bichos.
Essa é uma das propostas de Sanjaya, o Ficha Limpa.

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