domingo, 28 de abril de 2013

Sanjaya aos 18 meses


Mais imagens do Mundo de Sanjaya: é tempo de ...

... de biribá
... de festa pros passarinhos


... de pitaya dar flor

... de banana pacovã

...de fazer poda drástica na mangueira haden

... de plantar abacate quintal

... de plantar longana


... de plantar piquiá

... de planta manga espada vermelha

... da cerca de sansão do campo florir

... de porcos terroristas sabotarem o campo


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Contos de Mestre Sanjaya: Pavão Misterioso


Nos anos 1970 surgiu na música brasileira uma leva de talentos das terras iluminadas do Ceará. Ednardo, Raimundo Fagner, Belchior...Ednardo conseguiu captar a magia dos contos em sua fantástica música ( http://letras.mus.br/ednardo/45611/http://letras.mus.br/ednardo/45611 ) PAVÃO MISTERIOSO, decerto inspirado no conto homônimo de João Melchiades Ferreira: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jn000008.pdf

Imagens do Mundo de Sanjaya em fins de inverno amazônico

Jovem árvore de bacupari no Parque dos Bilhares em Manaus, ao fundo Sanjaya e Loup

Jovem laranjeira plantada pelo preceptor de Sanjaya em 2011, mostrando potencial

Frutos de murumuru, em meio ao capim e mudinhas da palmeira mãe

Palmeira murumuru e seus muitos hospedeiros

quinta-feira, 18 de abril de 2013

terça-feira, 16 de abril de 2013

Sanjaya e geopolítica histórica: oriente x ocidente

Soldado persa na leitura histórica iraniana

Soldados persas no filme 300

Os iranianos ressentem-se da maneira como a história vem sendo contada a milênios sobre os conflitos entre gregos e persas. Dizem que os persas foram tolerantes com os povos dominados enquanto espartanos faziam parte de uma sociedade escravocrata, ditatorial e cruel.
Sanjaya recomenda a leitura no sítio http://persian.blog.com/page/2/ 
Item referente a "

Xerxes and the Persian Army: what they REALLY looked like…

Visões científicas de Sanjaya : "Sobre cães e índios:domesticidade, classificação zoológica e relação humano-animal entre os Karitiana."

cachorros do mato vinagre



Felipe Ferreira Vander Velden é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Brasil. E-mail: fvander@unicamp.br.

Em um rico e belo artigo discute a existência de diferentes narrativas sobre a história e as relações entre humanos e não-humanos, baseando-se nos dados sobre a relação entre os Karitiana, povo indígena na Amazônia brasileira, e os cães e animais similares. Pretende ele demonstrar que os estudos sobre a domesticidade na biologia - que focalizam o paralelismo entre formas sociais humanas e não-humanas na consolidação da convivência mútua - precisam levar em conta as formas culturalmente distintas de se construir o universo social.

Explica o estudioso as razões porque os índios da Amazônia não domesticaram os canídeos selvagens da região e a sua relação – muito peculiar – com os cães trazidos pelos homens brancos.

Quem gosta de cães não pode perder tão magnífica leitura no endereço: http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1851-16942009000200006

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sanjaya e a História: Cães no cangaço

Nas quatro primeiras décadas do século passado o nordeste brasileiro foi palco de muitas escaramuças com bandos armados que faziam suas próprias regras, eram os cangaçeiros, este nome porque andavam carregando uma grande tralha de armas, munições, alimentos e peças de acampamento: lá vem o cangaceiro, debaixo de seu cangaço.
Esses homens e mulheres sempre tiveram a companhia de cachorros, animais que serviam de alerta, ajudavam na caça, traziam amizade sincera e carinho, algo tão raro naquelas condições.

Aqui Corisco como cão "Seo Colega" e a cadela "Jardineira"


Lampião, Maria Bonita e o cão Guarani

Corisco, Dadá, a cabrueira armada e a cadela Jardineira

Maria Bonita, mulher de lampião, com o cão Guarani, à direita



quarta-feira, 3 de abril de 2013

Histórias de um dogo argentino


O Bergh era um cachorro resolvido, tinha personalid..., perdão, cachorralidade. Quando ele foi morar no sítio, lá em Portobela, nas margens do Solimões, caiu de amores pelo Rio e ia todas as manhãs molhar suas patas e sentir os cheiros que a manhã fresca trazia por cima daquelas águas barrentas. Por muitas vezes pescadores ancoravam canoas para fazer um assado e ao receberem aquela visita branca, sumiam  e deixavam os peixes  para o Bergh (que só comia os assados).
Quando um animal fazia qualquer ruído na mata ou no campo, o Bergh saia de fininho, sem fazer alarido e ia conferir, às vezes dava pra escutar os ruídos da escaramuça, por outras ocasiões só víamos ele voltar com a cara suja de sangue, da vítima.
Por duas ocasiões foram necessários vários minutos para extrair os muitos espinhos de cuandu (porco-espinho) em toda a face do Bergh, inclusive no palato de sua imensa boca.
Ainda que branco, o Bergh sentia muito o calor amazônico e nos verões andava mais de 800 metros - só - para chegar ao lago que fica nos fundos do terreno e ficava deitado na água, apenas a cabeça de fora. Detalhe, o lago fervilha de jacarés.
Bergão, saudades!