terça-feira, 24 de setembro de 2013
Sardinhas de Rio, pelo Mestre Sanjaya
As sardinhas dos rios da Amazônia são da família triportheus auritus, portanto distantes do gênero marinho sardina, da família dos arenques (aquela da conserva em lata). Mestre Sanjaya dá uma receita infalível e fácil para saborear essa delícia que nos meses de setembro a novembro fervilha no baixo Solimões.
No presente caso oito sardinhas dão alimento para três pessoas.
Acima as sardinhas ainda com escamas.
Acima as sardinhas escamadas, passando a faca do rabo para a cabeça.
Sardinhas escamadas e lavadas
Acima as sardinhas ticadas, ou seja, com corte profundos, para fragmentar o grande número de finas espinhas do lombo.
Sardinhas limpas, sem a barrigada e guerras.
Sardinhas lavadas, prontas para o preparo de cozinha.
Deixe as sardinhas com uma mão de sal grosso durante quinze minutos (não esfregue). Após, limpe o sal, balançando as sardinhas e sem lavar. Passe nos peixes apenas uma banda de limão cravo ou um limão thaiti inteiro. Arrume os peixes, lado a lado e de ponta cabeça, no fundo de uma caçarola, sobre uma leve camada de cheiro verde picado (cebolinha, coentro e chicória do Amazonas). Deite sobre os peixes o leite de um coco maduro, até cobrir os peixes. Adicione quatro colheres de sopa de dendê (o melhor é o que se extrai em casa, mas na falta use o comprado). Deixe ferver em fogo brando até o lombo do peixe ficar cozido, enquanto cozinha verifique o teor do sal. Sirva com arroz branco e farinha d'água.
sábado, 14 de setembro de 2013
Cachorros em condomínios, essa conversa recorrente...e chata!
Reconhecimento de Ulisses por Argos
Podería tecer comentários jurídicos, artigos de lei, decisões de pretórios, visão da doutrina etc. sobre a relação dos donos de cães e outros moradores de condomínios, mas prefiro expor o que já vi, e senti.
Criávamos duas cadelas cocker - Bruna e Sacha, mãe e filha - em um prédio com 48 apartamentos, as cadelas eram toleradas como se não existissem, porque as pessoas que se revesavam, na condição de síndico tinham aversão a cachorros. Ninguém precisou me insultar, um dia - era advogado - ajuizei uma ação, tive provimento do pedido e passei a andar com minhas cadelas livremente, sem afrontas, lógico. A contar desse episódio surgiram vários cães que também viviam clandestinamente no prédio.
No condomínio onde moro há cinco torres totalizando uns trezentos apartamentos, há muitos cachorros e muita incompreensão, nas áreas internas não há um lugar onde os animais possam caminhar, tomar sol, brincar. E só é permitida a circulação de cães sendo carregados pelas pessoas, esse desatino está em estatuto condominial, escrito por algum IDIOTA. Me imagino, com sessenta anos, carregando Sanjaya que pesa onze quilos, dá licença! No nosso caso, o pequeno San faz exercícios diários de esteira e nos fins de semana vai para sua dacha nas margens do Solimões e pode correr à vontade na grama, no campo, mas coça o dedo acabar com essa insensatez!
Me filho PH mora em um condomínio com gente de outra visão, são várias torres e em cada uma há um DOG CARE, espaço dedicado ao banho e cuidados caninos, há pistas de passeio.
Essa visão abusiva não pode mais ser tolerada sem repúdio, os cães, gatos e cavalos são nossos irmãos próximos, têm uma participação marcante no desenvolvimento da espécie humana, são nossos companheiros de primeira hora na aurora da civilização e merecem nosso respeito.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Planta do milagre
Em 2011 o preceptor de Sanjaya adqueriu cinco mudas de árvores do milagre, um planta da África Central que é parente do sapoti e dá uns pequenos frutos do tamanho de uma azeitona. Mascando um fruto as papilas gustativas ficam "enganadas" por umas duas horas e se a pessoa chupar um limão ou tomar um café amargo não sentirá desprazer. Tal fruta pode ser de grande alento para pessoas que sofrem com diabetes ou mesmo que querem perder pêso.
Das cinco, duas plantas, acomodadas em vasos, tomando sol de uma varanda e cuidadas com humus de minhoca, já estão mostrando os primeiros botões de flores.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Sanjaya na esteira
Nos movimentos da esteira vê-se a belíssima pelagem do sheltie blue merle
Sanjaya continua denunciando a matança de botos
A matança de botos continua
ocorrendo no Amazonas, e isso já foi DESABAFADO neste espaço virtual. A
reportagem de jornal faz alusão à matança no Rio Purus, mas não é
necessário ir tão longe, isso ocorre nas proximidades de Manaus, basta ir às
margens do Baixo Solimões e lá estão os pescadores de “birosca” (piracatinga)
com suas armadilhas, usando carne de botos como isca.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
domingo, 1 de setembro de 2013
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