sábado, 14 de setembro de 2013

Cachorros em condomínios, essa conversa recorrente...e chata!

Reconhecimento de Ulisses por Argos

Podería tecer comentários jurídicos, artigos de lei, decisões de pretórios, visão da doutrina etc. sobre a relação dos donos de cães e outros moradores de condomínios, mas prefiro expor o que já vi, e senti.
Criávamos duas cadelas cocker - Bruna e Sacha, mãe e filha - em um prédio com 48 apartamentos, as cadelas eram toleradas como se não existissem, porque as pessoas que se revesavam, na condição de síndico tinham aversão a cachorros. Ninguém precisou me insultar, um dia - era advogado - ajuizei uma ação, tive provimento do pedido e passei a andar com minhas cadelas livremente, sem afrontas, lógico. A contar desse episódio surgiram vários cães que também viviam clandestinamente no prédio.
No condomínio onde moro há cinco torres totalizando uns trezentos apartamentos, há muitos cachorros e muita incompreensão, nas áreas internas não há um lugar onde os animais possam caminhar, tomar sol, brincar. E só é permitida a circulação de cães sendo carregados pelas pessoas, esse desatino está em estatuto condominial, escrito por algum IDIOTA. Me imagino, com sessenta anos, carregando Sanjaya que pesa onze quilos, dá licença! No nosso caso, o pequeno San faz exercícios diários  de esteira e nos fins de semana vai para sua dacha nas margens do Solimões e pode correr à vontade na grama, no campo, mas coça o dedo acabar com essa insensatez!
Me filho PH mora em um condomínio com gente de outra visão, são várias torres e em cada uma há um DOG CARE, espaço dedicado ao banho e cuidados caninos, há pistas de passeio. 
Essa visão abusiva não pode mais ser tolerada sem repúdio, os cães, gatos e cavalos são nossos irmãos próximos, têm uma participação marcante no desenvolvimento da espécie humana, são nossos companheiros de primeira hora na aurora da civilização e merecem nosso respeito.

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