Conto relatado por Cícero, A ESPADA DE DÂMOCLES, ilustra a situação de um conselheiro do Rei Dionísio de Cartago, Dâmocles, que bajulava o soberano fazendo alusão ao lado bom do poder, como mulheres belas, riquezas, roupas finas, cavalos, comida esmerada. O soberano deixou Dâmocles experimentar o trono e suas benesses, mas mandou amarrar sobre sua cabeça uma pesada espada, pontuda e afiada, presa apenas por um fio da crina de um cavalo. Essa a condição dos soberanos, das autoridades, de quem tem mandato.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Para o Agrônomo Fabrício Migliorini, o BRS-Kurumim
domingo, 13 de dezembro de 2015
Galinha caipira
Um frango de granja é abatido aos 28 dias, quando começa a decrescer a relação de absorção da ração em relação ao aumento de peso. Um pinto criado a campo leva pelo menos 60 dias para ter condições de abate.Mas as diferenças não param por aí, o sabor do caipira está a anos luz em qualidade do outro, os ovos então, são diferentes, têm as claras densas, as gemas amarelo-rosadas e concentradas, muito mais saborosos.
BRS-KURUMIM, o elefante anão
Aqui um jardim clonal de brs-kurumim o capim elefante anão. O agrônomo Fabrício Migliorini mandou-me as gemas de Marau, no Rio Grande do Sul. Pegaram a pior época, o verão abrasador de 2015 (pior da história da região), mas sobreviveram. Deixei o gado entrar e fazer o pastejo direto, se portaram muito bem, tanto as vacas quanto o capim. Agora é deixar proliferar e fazer mudas.
Sobre cavalos e burros
Dois animais são nossos, o Burro Francisco e o Cavalo Ventania. O Burro trabalha puxando uma carroça, o que faz muito pouco e a contragosto, porque ainda é menino, inteiro (tem os testículos) e pensa que pode ser líder de manada. Aqui ele está se insinuando para um lote de éguas do vizinho. Passou três dias nessas pastagens novas, mas entrou no lote e começou a brigar, prenderam num curral, mas burro é inteligente e ele abre as travas de curral. Levei para o pasto da terra-firme.
O Altair, que trabalha conosco, não sabia a diferença entre burro e cavalo, então expliquei que é filho do cruzamento do cavalo com a jumenta, ou do jumento com a égua, caso do Francisco, e que é um animal estéril.
domingo, 22 de novembro de 2015
Imagens do Mundo de Sanjaya nos idos de novembro de 2015
fartura de canarana no Solimões.
Ademar colhendo canarana pros animais da presos.
Enseada para pescar mandis.
Silte do solimões.
Burro e cavalo comendo canarana.
Barrão Estrelinha comendo mangas.
Porca mestiça escalada para cruzamento.
Cavalos no pasto de várzea.
Fazenda de várzea, casa de apoio.
Fazenda de várzea, vacaria.
Fazenda de várzea, gado no pasto.
domingo, 15 de novembro de 2015
Mundo de Sanjaya em início de novembro de 2015
domingo, 8 de novembro de 2015
Cachorro ovelheiro
Preceptor de Sanjaya e o cão ovelheiro
Hoje fui verificar uma ovelha morada nova que cria a terceira ninhada de três borregos. Os animais estavam recolhidos nas baias, protegendo-se do sol, os filhotes lindos, já com seis semanas. Quando peguei um dos filhotes um cão negro meteu a cabeça entre eu o berrego e só afastou-se quando soltei o animal.
Fiquei maravilhado com ele, chamei, fiz carinho e dei um abraço.
domingo, 25 de outubro de 2015
Nascimento, colostro e chuva no Mundo de Sanjaya
No Baixo Rio Solimões as últimas chuvas caíram em junho, foi uma tragédia, plantações inteiras de banana, açaí e mesmo citros acabaram, até mesmo mangueiras jovens secaram. Os pastos definharam. Na quarta-feira, 21 de outubro, caiu uma chuva de meia hora, hoje pela manhã choveu novamente mais meia hora. Começa a melhorar.
Pela manhã nasceu um bezerro girolando vermelho, animal lindo, sadio e esperto. Vai dar um excelente tourinho.
O bezerro não mama todo o colostro e é necessário limpar os tetos.
Com os tetos limpos o bezerro mamou com avidez.
domingo, 18 de outubro de 2015
Hoje é dia de Sanjaya: 4 anos
Nosso pequeno Sanjaya chegou em Manaus na madrugada de 31 de dezembro de 2011, tinha pouco mais de 60 dias, nasceu em 19 de outubro. O Luiz, um amigo, foi a São Paulo buscá-lo porque não despacham cães antes dos 4 meses.
Trazer o Sanjaya foi uma operação de inteligência e infiltração, porque havíamos perdidos 4 cachorros muito ligados à família: Bruna (cocker), Sacha (cocker), Bergh (dogo) e Matilda (dogo) e as dores da perda e saudades ainda eram muito vivas.
Procurei um cachorro de baixa energia, de médio para pequeno porte, inteligência aguda. E saí pesquisando as raças, o mais próximo que encontrei desses parâmetros foi o pastor de shetland, mas começava outra etapa: onde achar esses animais?
(dia da chegada)
Pela internet localizei um canil em São Paulo que trabalhava com matrizes e padreadores importados do Canadá e USA. O camarada era cheio de frescuras e mandou formulários, fez mil perguntas, queria mandar o animal capado, mas isso foi superado.
Sanjaya cresceu lindo e com um temperamento equilibrado. Um presente de Deus!
(presente de ano novo)
(trabalhando com o pai)
(sucumbiu à internet)
(bebê aos 30 dias)
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Luiz Gonzaga de Souza Filho
A costa do Rio Solimões na área da Colônia Bela Vista evoca tranquilidade e força, esse paradoxal aspecto do Grande Rio acompanhou a infância do Luiz. Ele falava com vivência do Lago do Cabaliana, dos lagos do Piranha, de um barbadiano feroz que trabalhou pros pais dele. Penso que ele deveria ter ido a Portobela, o nosso Mundo de Sanjaya, inclusive disse ao Danilo para levá-lo, mas não houve resposta.
Era marido de uma irmã minha, a Zilma, e padrinho de batismo da minha filha Tatiana. Durante muitos anos nossas vidas tiveram contato, até que escaramuças familiares causaram o distanciamento, que parece sublimado. O Luiz tinha uma energia boa, gostava da vida e valorizava as conquistas dos seus.
Que o Deus que tinha em seu coração o receba!
domingo, 27 de setembro de 2015
Colheita de capim e El Niño
Altair, Tanaka e Ademar colhem brachiaria ruziziensis.
Este ano de 2015 aponta para o verão mais rigoroso já registrado na área do baixo Rio Solimões, Manaus e baixo Rio Negro, porque as águas ainda estão descendo em fins de setembro, os campos de pastagem cultivada estão destruídos, as árvores morrendo, os animais herbívoros comendo volumoso no coxo, de quem tem capineira irrigada ou tem acesso às riquezas da várzea.
A resposta do porquê de um verão tão abrasador é superficial, quase tola, é o El Niño. Aí emenda-se que é um fenômeno que ... etc. etc. Sim, mas o que causa o El Niño? São causas naturais, vulcões submersos, secas na África devastada?. Há alguma medida humana capaz de controlar o fenômeno?
Plantações inteiras de açaí estão sendo devastadas pela secura, não resistem a uma temperatura e ausência de chuvas incomum nesta região.
No Mundo de Sanjaya há uma pequena fazenda com ovelhas, vacas de leite e porcos. Só sobrou a capineira irrigada de capim elefante anão, mas é insuficiente para fornecer volumoso para os animais, então recorre-se aos campos de brachiária na várzea do Solimões.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Imagens do Mundo de Sanjaya em setembro de 2015
Acima, peões cortando brachiária na várzea para os animais que vivem na terra firme, comendo no cocho nesse pior de todos os verões da história do Amazonas.
Descida das águas na Costa do Arapapá, baixo Solimões
Costa do Arapapá, Baixo Solimões
Tanaka terminando o estábulo das vacas paridas e em aleitamento
Vaquinha girolandas comendo no cocho
Ovelhas parirem neste verão é perda, uma Santa Inês teve borregos, talvez só crie um filhote
Porca landrace e seus 14 filhotes do macho pietrã.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Tanzânia, Mombaça, Mulata Pelada
Aqui o teste de germinação das sementes de capim tanzânia, mombaça e cana forrageira mulata pelada. As sementes o preceptor de Sanjaya trouxe de Foz do Iguaçu, no Paraná. Nasceram tão bem que dá pena descartar as mudinhas. Agora é esperar as primeiras chuvas de novembro para plantar, enquanto isso as sementes ficam na caixa da geladeira.
Um fundo novo de lata velha, estábulo e aprisco.
Preparando a capineira de elefante camerum, primeiros passos. Trinca-Ferro, o guarda-costas.
Na sombra, os copinhos já furados são enchidos com o silte do Solimões, mais nada. Os entrenós com a gemas de capim elefante da variedade camerum são postos à germinar. Quando estiverem enraizados e folhas com uns 20 cm irão para a capineira irrigada. A terra já está preparada com calcário e esterco das ovelhas curtido.
As costas do preceptor de Sanjaya estão guarnecidas pelo Trinca-Ferro.
Brachiária nas várzeas do Solimões
Estamos no início de setembro, as águas descendo no baixo Rio Solimões, os campos de terra firme uma secura infernal, o gado (bois e ovelhas) só resiste devido as capineiras irrigadas, capim moído e servido no cocho. Por outro lado, o alívio vem das várzeas, o silte rico deixado pelo Solimões faz explodir a brachiária, maravilhosa para servir verde e preparar feno.
Na foto o Ligeirinho, cortando capim.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
BRS Kurumim com duas semanas
BRS-KURUMIM, o capim elefante anão, de colmos que recebi do Rio Grande do Sul, com duas semanas plantadas no copinho.
Tanaka, plantando o BRS Kurumim, numa capineira, em covas adubadas com esterco curtido de ovelhas e dose de calcário direto na cova. Ao fundo a cerca de sansão do campo, carregados de sementes maduras.
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