Conheci o Rogélio quando namorava uma linda irmã do Simão Pessoa, mais tarde casaram, tiveram filhos, tomaram novos rumos. Sempre nutri pelo Rogélio uma grande admiração por sua maneira singela e paradoxalmente culta de se exprimir. Foi um dos intelectuais mais refinados que conheci em minha vida.
Não marcávamos encontros, a vida os programava, mas quando aconteciam, tinhamos longas conversas, muito agradáveis. Começávamos sempre pondo em dia o que conteceu nos intervalos e depois falávamos do que pretendiámos fazer,
Eu não sabia o quanto gostava do Rogélio, até que soube da morte dele...passei dias sem esquecer do fato, via o pai bondoso, carinhoso, orientador daquele pirralho lindo que transitava por livrarias.
Que a concepção de Divindade que cultivava o receba.
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