terça-feira, 30 de julho de 2013

Tributo a Balto

Balto empalhado – Museu de História Natural de Cleveland (E.U.A.)

Cícero, senador romano disse que a vida dos mortos está na memória dos vivos, assim Balto vive.
Balto foi um cão mestiço de husky siberiano e lobo. Nasceu em 1919, no Alasca. Em 1925 houve uma epidemia de difteria em Nome(cidade do Alaska) que se alastrou entre as crianças. As tempestades de neve bloquearam os meios de comunicação e a chegada de medicamentos. A única solução para obter os remédios foi usar um trenó puxado por uma matilha de cães liderado por Balto. O condutor Gunnar Kaasen percorreu 1600 km para chegar a Nenana e voltar com as antitoxinas. 
Balto morreu em 14 de Março de 1933. Uma estátua de Balto foi erguida em Nova Iorque para homenagear todos os cães que participaram da corrida. Em 1995, a Universal Pictures lançou um filme de animação chamado "Balto", inspirado nos acontecimentos de 1925. O filme teve duas continuações: "Balto 2: Uma Aventura na Terra do Gelo", e "Balto 3: Nas Asas do Destino".

domingo, 28 de julho de 2013

Tributo a uma promessa: Francisco o Jesuita franciscano

Também acho que este recanto virtual não é o meio mais apropriado para falar de religiões e chefes de Estado, mas o Papa foi buscar no Homem de Assis a inspiração de seu nome, mesmo sendo jesuíta. Francisco de Assis foi taxado de maluco pela sociedade de sua época, conversava com bichos e os considerava Criaturas de Deus, por esse viés Sanjaya tem voz. 
A semana em que que o Papa esteve no Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude, foi positiva, deu bons sinais de tolerância - recebeu imagens de orixás, usou cocar - e vem dar um balanço em uma igreja católica cansada, acusada de abrigar padres pedófilos preguiçosos e transformar-se num fim em si mesma.

Imagens do Mundo de Sanjaya no verão

Cadela sem dono. Na região do ramal do Arapapá, costa do Solimões, há duzias de cães errantes, animais sem dono que migram pelas fazendas catando restos de alimentos, roubando galinhas, caçando. Não são animais agressivos, ao contrário, são dóceis, carentes de atenção e cuidados.

Visão do alto do platô de terra firme do Mundo de Sanjaya, ao fundo a sede de uma fazenda vizinha e mais longe o Rio Solimões.

Caminhos que levam ao Mundo de Sanjaya. Ramal do Arapapá (1).

Caminhos que levam ao Mundo de Sanjaya. Ramal do Arapapá (2).

sexta-feira, 26 de julho de 2013

É uma lassie?


Os shelties são parecidos com os collies, mas são outra raça, além de serem animais pequenos onde os machos têm entre 10 e 12 kilos, as femeas entre 7 a 9 kilos, enquanto os colies são cães do porte de um pastor alemão. Mas é comum perguntarem:
- É uma lassie?

Em verdade querem saber se é um collie  miniatura. A Lassie era uma cadela collie personagem  do conto “Lassie come-home”, do inglês Eric Knight, publicado em 1938, que depois foi adaptado para novela e mais tarde para o cinema (1943).

Apelo aos leitores


Há dias, como hoje, em que o acesso ao Mundo de Sanjaya é maior de outros países que do Brasil. Há leitores fiéis dos Estados Unidos, da Rússia e da Alemanha, mas acessam de quase todo o mundo. Enriqueceria se houvesse contato, para tanto disponibiliza-se o email: almeida.cbr@gmail.com

Comunicação canina


Normalmente a comunicação dos cães com seus criadores ou tratadores é feita por latidos e por expressões corporais como movimento de orelhas, posição da cauda, mostra de dentes, por aí... Sanjaya, contudo, inova, se ele deseja sair de um cômodo fechado, sua água acabou, quer que troquem seu tapete higiênico, Sanjaya aproxima-se dos humanos e emite um som estranho, parece um lamento mas ao mesmo tempo é imperativo. 
Os shelties são mesmo fascinantes!

domingo, 21 de julho de 2013

Refúgio de Sanjaya


Essa estrada de terra leva ao refúgio de Sanjaya, sua DACHA, como dizem seus leitores russos. Fica a menos de uma hora, de carro, de Manaus, à margem esquerda do Rio Solimões. Aqui o muro emoldurado pela cerca viva de sansão do campo, uma leguminosa perene e espinhenta.


Abaixo, Sanjaya e seu preceptor refrescando-se do abrasivo calor de julho, em uma particular cascata de 11 metros. Ao fundo, pupunheiras e centenárias seringueiras em flor.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sanjaya e a poesia de Juan Ramón Jiménez

Neste ponto estão enterrados guerreiros: Bergh, Matilda e Sacha. O lugar ao pé de centenárias mangueiras é mantido limpo e induz à reflexão, bem cabendo a linda poesia 

El viaje definitivo

…Y yo me iré. Y se quedarán los pájaros
cantando;
y se quedará mi huerto, con su verde árbol,
y con su pozo blanco.

Todas la tardes, el cielo será azul y plácido;
y tocarán, como esta tarde están tocando, 
las campanas del campanario.

Se morirán aquellos que me amaron;
y el pueblo se hará nuevo cada año;
y en el rincón aquel de mi huerto florido y encalado.
mi espíritu errará, nostálgico…

Y yo me iré; y estaré solo, sin hogar, sin árbol
verde, sin pozo blanco,
sin cielo azul y plácido…
Y se quedarán los pájaros cantando.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Corte de orelhas, essa questão polêmica.

A (saudosa) dogo argentina Matilda com o preceptor de Sanjaya

O Conselho Federal de Medicina Veterinária do Brasil proibiu a prática de amputar cauda e orelhas de cães por motivos estéticos. Aí vem a questão... amputar as orelhas de um dogo argentino é apenas por motivo estético? A mesma pergunta vale para outras raças beligerantes como  pit bull, mastim, doberman. Boa parte dessas medidas são tomadas pela ótica dos criadores de lulus.
As fêmeas dogo, por exemplo, são beligerantes a toda prova, extremamente territoriais e ciumentas, suas brigas são assustadoras e deixam graves ferimentos, quando não causam mortes. O corte das orelhas nesse caso é uma prevenção.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Loup on line

O Loup, o sheltie, tem dez meses e manifestou um fungo na pele, foi necessário uma "poda" na sua linda pelagem blue merle. O camarada está irreconhecível, mas já está curando.

No Mundo de Sanjaya tem: Mutamba

A mutamba é um fruto muito perfumado, quando mastigado vai largando um mel viscoso, que deixa a boca aromatizada e induz a salivação. Os frutos maduros ficam negros e caem da árvore, permanecem muitos dias em boas condições mesmo no chão. São usado para licores, aromatizar cachaça e... mastigar.


Sanjaya protesta: a avacalhação de uma cidade

Os brasileiros de Manaus economizam seus reais, trocam por dólares e euros, viajam e voltam com seus  hd's carregados de imagens dos belos prédios do além mar. Tudo é lindo!
Mas não cuidam do fundo de seus quintais, vejam!

Acima, o Rio Negro na cheia, ao lado do grande mercado municipal Adolfo Lisboa (fechado a quase uma década para uma interminável reforma). Crianças trabalhando (no Brasil é proibido), o mau cheiro é muito forte, os peixes são lavados nessa água suja, sem renovação. Espanta que ainda tem clientela.

Prédio abandonado da mais antiga faculdade do Brasil, a famosa "jaqueira", Escola de Direito da Universidade Federal do Amazonas, onde o preceptor de Sanjaya e a preceptora de Loup graduaram.

A Igreja dos Remédios, marco do ponto onde surgiu a cidade de Manaus. A avacalhação de antenas na vetusta torre.




sexta-feira, 5 de julho de 2013

Cachorro é pau-prá-toda-obra


O labrador 'Bazz' veste a roupa desenhada para ele por seu dono, o apicultor australiano Josh Kennett, em Tintinara, sul da Austrália; Kennett desenvolveu a roupa para que o cão pudesse farejar um tipo de doença que atacas as abelhas sem ser ferroado.

Sanjaya compartilha indignação


O suculento bife de seu almoço não dá em árvores, vem de um animal mamífero inteligente e, se derem oportunidade, afetuoso. Assim, matar um bovino para comer já é uma boa dose de violência, e imagine matar o bicho só por sacanagem, porque tourada espanhola e farras similares não tem outro nome melhor.
Na foto, ativistas do grupo Peta e do grupo Anima Naturalis, protestam pelas ruas de Pamplona (Espanha) contra a morte de 48 touros que serão mortos durante a festa de San Fermin.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Sanjaya e o Direito: Câmara Federal do Brasil aprova projeto que criminaliza maus tratos a cães e gatos


A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou hoje, 02/07/2013, um projeto que criminaliza maus-tratos praticados contra cães e gatos. O texto vai a votação no plenário da Câmara. 
Pela proposta, quem provocar a morte dos animais será punido de 3 a 5 anos de prisão. Para quem cometer crime culposo, a punição será de três meses a um ano, além de multa.
Se a morte do animal for provocada por veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastamento, tortura ou outro meio cruel agrava a pena, elevando de 6 a 10 anos de prisão. 
O projeto prevê também a aplicação da pena em dobro se o crime for cometido por duas ou mais pessoas ou pelo proprietário ou responsável pelo animal.
Há ainda punição para quem deixar de prestar assistência ou socorro a cão ou gato, promover luta entre cães.
A Lei 9.605/88 prevê sanções penais e administrativas a condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. De acordo com essa lei, os maus-tratos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados devem ser punidos com detenção de 3 meses a um ano, e multa.
A pena é aumentada de um sexto a um terço, se o animal morrer. Sofre a mesma pena quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

Loup, o sheltie, e preceptora no campo de quikuio